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Robert Lefkowitz e Brian Kobilka ganharam o prêmio de 2012 |
Dois americanos venceram o prêmio Nobel de Química. Eles ajudaram a mostrar como as células do nosso corpo se adaptam a situações novas e revelaram um componente muito importante para a medicina.
O cardiologista Robert Lefkowitz, da Universidade Duke, e o professor Brian Kobilka, de Stanford, descobriram um componente chave das células chamado receptor-proteína G. A partir daí, decifraram o sistema de comunicação que o corpo humano usa para enviar mensagens a bilhões de células.
Os receptores se agarram à superfície das células, que são capazes de sentir a luz, os sabores, os cheiros e outros estímulos externos, além de substâncias produzidas pelo próprio organismo, como a adrenalina. Assim, as células ficam prontas para se comunicar com todo o organismo.
Essas mensagens nos preparam para várias situações que enfrentamos no dia-a-dia. Nos momentos de perigo, por exemplo, o corpo produz adrenalina, o coração dispara e ficamos mais alertas.
O representante do Nobel lembra que a descoberta da proteína G ajuda a compreender melhor como a adrenalina afeta a respiração, os músculos e até a visão.
O corpo humano tem cerca de mil receptores deste tipo, que reagem não apenas aos estímulos psicológicos, mas também aos medicamentos.
Metade de todos os remédios faz efeito através dos receptores ligados à proteína G. A compreensão do funcionamento desses receptores vai ajudar muito na produção de medicamentos mais eficazes e com menos efeitos colaterais para doenças como câncer, diabetes e depressão.
Nasceu em 1943, na cidade de Nova York. Ele se formou no College of Physicians and Surgeons, da Universidade de Colúmbia, em 1966. Desde 1976, é pesquisador no Instituto Médico Howard Hughes e, desde 1977, trabalha no Centro Médico Universitário Duke, de Durham (EUA).
![](http://3.bp.blogspot.com/-53p4lPGLwic/UHcgVqKIjGI/AAAAAAAAAMQ/lYd4FaXxZlw/s1600/Brian-Kobilka-20121010-size-200.jpg)
Nascido em 1955, em Little Falls, Minnesota, Kobilka é professor de Medicina, Cardiologia e Fisiologia Molecular e Celular na Escola de Medicina de Stanford. Ele se formou na Escola de Medicina de Yale, em 1981. Após sua residência em clínica médica no Barnes Hospital, em Saint Louis, ele se juntou ao laboratório de Robert Lefkowitz como um pesquisador em cardiologia na Universidade de Duke.
Fontes: G1
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